SINOPSE
Foi concebido pela autora ana rocha como uma espécie de herbário ou, como o próprio subtítulo indica, um inventário botânico afetivo de plantas cultivadas por manoel josé dos santos – seu neca -, à beira das águas salobras do rio real, em mangue seco, já na divisa da bahia com sergipe.
As descrições singelas colhidas, aqui e ali, ao longo da fala solta de seu neca, em que pululam adjetivações subjetivas, parecem contrastar com as designações científicas, em latim, que adotam a nomenclatura binominal formalizada pelo naturalista sueco carlos lineu, no século XVIII. todavia, há uma similaridade difusa entre a nomenclatura proposta por aquele homem da ciência e as descrições efetuadas por este, amante da jardinagem, que enxerta a sua aguda observação com os conhecimentos que lhe foram transmitidos pela sabedoria popular a partir do jardim do seu neca, ana rocha dispôs o seu próprio: uma espécie de herbário em que forças criativas ancestrais são artisticamente rearticuladas. “seu neca creavit, ana disposuit”.
Autora: Ana Rocha
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