SINOPSE
O que pode a literatura? Que horizontes ela é capaz de alcançar? Ou, mais especificamente, o que pode a literatura em um mundo em colapso, assombrado pelo aquecimento global, por pandemias, ascensão da extrema-direita, aumento da miséria, entre outras tragédias? Em suma, em uma realidade na qual tudo parece mais urgente que a literatura?”. Com estas perguntas, a escritora brasileira Carola Saavedra abre o primeiro livro de ensaios de sua já consolidada carreira como romancista. São questionamentos que dão base a todas as reflexões, notas biográficas e esboços ficcionais que compõem estas páginas. Através de uma escrita que incorpora a dinâmica de um “mundo desdobrável”, Carola reúne temas como o fi m do mundo, ancestralidade, permacultura, psicanálise, literatura feita por mulheres, literatura indígena, reflexões sobre Carolina Maria de Jesus, Hilda Hilst, Clarice Lispector e muitas/os outras/os expoentes das artes, do cinema e da filosofia. Também comparecem Dom Quixote e o nascimento do romance moderno, assim como a ideia da literatura além da escrita, a literatura como oráculo, revelação e abertura de novas possibilidades impensadas. O que pode, portanto, a literatura? Neste belo e vibrante livro, ela parece poder muito.
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