A proposta editorial da Relicário Edições aproxima-se da definição de seu verbete, com a diferença de que a transpomos para um sentido laico. Escritas por mãos humanas, as palavras são fruto de um amálgama de sentidos, percepções e afetos – muitas delas palavras-relíquias, signos carregados de aura, rastros de tempo. A verdade é que desde muito as palavras possuem uma morada cativa – o livro é por excelência o relicário das letras. Fundada em 2013 pela editora mineira Maíra Nassif, graduada e mestre em Filosofia pela UFMG, a Relicário Edições deseja dar continuidade à função mais cara que o livro escrito possui: preservar e divulgar os saberes e memórias postos em letras e palavras por seus autores. A Relicário Edições possui duas linhas editoriais. A primeira linha editorial se volta para a publicação de textos de literatura de autores nacionais e para a tradução de autores estrangeiros que transitam pelo romance, poesia, ensaio e gêneros híbridos. Alguns destaques e premiações nesta linha são: “Batendo pasto”, de Maria Lúcia Alvim (ganhadora do prêmio Jabuti na categoria poesia 2021); “O ausente”, de Edimilson de Almeida Pereira (um dos vencedores do prêmio Oceanos 2021); “Deriva”, de Adriana Lisboa (semifinalista nos prêmios Jabuti e Oceanos 2020), “Jamais o fogo nunca”, de Diamela Eltit (convidada da programação oficial da FLIP 2017 e ganhadora do Prêmio Nacional de Literatura do Chile e do Prêmio FIL 2021); “Como se fosse a casa: uma correspondência”, de Ana Martins Marques e Eduardo Jorge (Prêmio Bravo! 2018); “A Retornada”, de Laura Erber (convidada da programação oficial da FLIP 2018); “Eu nunca fui ao Brasil”, de Ernst Jandl, com tradução de Myriam Ávila (segundo lugar na categoria Tradução do Prêmio Biblioteca Nacional 2019) e “Fundo Falso”, de Mônica de Aquino (finalista do Prêmio Jabuti 2019 na categoria Poesia). A segunda linha editorial é direcionada a publicações nas áreas de teoria e crítica literária, filosofia, estética, artes, humanidades e psicanálise. Além da abertura para a produção de conhecimento advinda das principais instituições de pesquisa e ensino do país, traduções de autores estrangeiros estão igualmente presentes, pois acreditamos que trazê-los à língua portuguesa constitui um serviço ao leitor interessado, ampliando a partilha do pensamento que nasce em determinado tempo e espaço, mas cujos destinatários e interlocutores podem estar [e estão] aqui e agora.
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade